sábado, 15 de janeiro de 2011

39Kg de amor e gratidão (crônicas)

Aquele lugar nos fez um bem imensurável. E como é de se imaginar (meu pessimismo), eu não esparava mais nada de nós, do que o "destino" poderia aprontar. Eu havia esquecido, meu anjo, que não é e nunca foi à toa que as estrelas reluziam ainda mais quando você estava comigo; eu havia deixado na memória que os astros, o céu, todo o universo conspivara e aguardava o nosso retorno, por puro destino...não, por pura vontade do Criador. Ficou na caixinha de recordações o plano de vida que você fez para a nossa vida, e que eu, por ser só uma menina, atasei. Eu esqueci que quando você dizia "é para toda a vida", realmente é para toda vida e quem sabe para além dela.
A questão é que hoje eu tenho no dedo não apenas um anel ou uma aliança; eu tenho o símbolo da plenitude do amor verdadeiro, dado, criado e sustentado por Deus. A questão é que você nunca, nem por um segundo desistiu da gente, mesmo quando eu estava tão longe, vagando, esperando que minha alma escontrasse paz, mal sabendo que você é meu repouso, é o lugar onde encontro calma pra dormir sem chorar.
Temos sorte, somos fortes!

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