sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Que seja infinito enquanto dure

Eu sei que está sendo difícil, sei que não estamos tão bem assim, mas ninguém disse que seria fácil, não é?


É sempre de noite, quando eu deito depois de um dia as vezes triste e as vezes feliz que você começa a invadir meus pensamentos. Se ao menos me avissasse, se houvesse um aviso prévio, talvez eu me aprontasse para sua chegada. Talvez eu me desliguasse dos nossos problemas e me concentrasse só em você, em nós. E você me invade devagar, como quem ainda quer me conquistar - mal sabes, meu querido, que uma metade minha é sua...e a outra também.
Primeiro vem o seu cheiro, depois a lembrança do seu toque; depois a sua boca, a voz e por último o olhar - seus olhos amendoados que tanto encarei e hoje me encantei. Quando não estou contigo sinto saudade, principalmente dos seus olhos... eles tornam tudo mais certo, bom e tranquilo.
Quando dizes que me ama, como uma menina boba eu pertungo como você me ama. Você responde, mas pergunta: "E você, como me ama?"
Bem, eu apenas te amo, sem uma razão para isso que muitas vezes julgo loucura. Eu te amo meio escondido, com receio, com medo de perder. Eu te amo ainda que sejamos diferentes, ainda que haja distância, ainda que o nosso futuro juntos seja incerto. Eu amo você do jeito que se amo para começar uma vida junto, para ser uma parte sua, para termos nossa família. Eu te amo como se só houvesse o hoje, eu e você, e o mundo no mesmo compasso que o nosso. Eu te amo muito, bastante, tanto e no "que seja infinito enquanto dure".

 Eu te amo o suficiente para te deixar livre!